Professor de Penha prepara projeto online sobre 300 anos de história da cidade

O professor Eduardo Bajara de Souza inicia no próximo dia 1º de julho uma nova estratégia de divulgação da História de Penha: o “Projeto Origens”, que terá postagens diárias na rede social Facebook. Bajara, que está implantando em Penha a Fundação Municipal Cultural, seguirá os moldes do “Museu Virtual da Festa do Divino Espírito Santo”, que ele mesmo operou durante o mês de maio, na sua página da rede social.

O objetivo de Bajara é aproveitar o mês de aniversário de Penha – a cidade celebra dia 19 de julho seu 62º aniversário de emancipação político-administrativa – com postagens diárias de trechos da história da cidade. O professor quer repetir o sucesso do “Museu Virtual do Divino”, que totalizou 1.500 curtidas dos internautas no Facebook.

Além das 1.500 curtidas, os internautas celebraram as postagens de texto e dados históricos da celebração histórica com 250 comentários e mais 300 compartilhamentos. O objetivo é repetir a experiência, chamando a atenção para ampliar a história local, também com fotos antigas.

Nesse novo projeto digital, Bajara revisitará os 300 anos de história, e não apenas os 62 anos de Penha. Ou seja, vai remontar ao período da colonização do litoral, com base em pesquisas próprias e escritores locais. O professor quer garantir 31 dias ininterruptos de postagens, durante todo o mês de aniversário. Penha não terá festa neste ano, por determinação da Prefeitura, e como forma de prevenção à pandemia do novo coronavírus.

“Vou iniciar com nossa colonização no entorno da capela histórica São João Batista; mostrar, por exemplo, as várias formas de escrita da palavra ‘itapocoróy’ e suas fontes com referências como a língua tupi-guarani e a grafia de Visconde de Taunay”, pontua. As fontes biográficas serão variadas, indo desde o saudoso José Ferreira da Silva, passando por Cláudio Bersi de Souza ou mesmo os escritos antigos de Auguste de Saint Hillaire.

“A intenção é demonstrar, por exemplo, a história da construção da capela, o muro dos escravos do Itapocoróy, os vestígios da Armação Baleeira, cenários da emancipação, a própria festa do Divino Espírito Santo, a Armação como centro comercial da região, entre outros temas”, antecipa o professor.

Bajara convida a todos para a partir do dia 1º de julho, conferir as postagens. A intenção é futuramente, transpor esse conteúdo para o Facebook da Fundação Municipal Cultural de Penha. Para acompanhar, basta procurar “Eduardo Bajara de Souza” na rede Facebook.