Faz pelo menos dois meses que o calcadão da Praia do Quilombo, no Centro de Penha, foi esquecido pela Secretaria de Serviços Urbanos. O local, usado diariamente por ciclistas e pedestres, está cheio de armadilhas: buracos, ferros expostos e restos de material de construção se amontoam por todo o percurso do calçadão.
A situação do Quilombo foi debatida na sessão de segunda-feira (6) da Câmara. O vereador Silas Renato Antonietti (PSD) apresentou fotos do calcadão, produzidas em junho, e novas imagens registradas também na segunda-feira. Segundo o parlamentar, o local sofre com o abandono da prefeitura de Penha. “Material tem, mão de obra também tem. O que falta é boa vontade em resolver este problema que atinge diretamente as pessoas que usam o calçadão todos os dias”, afirmou.
Debate
O vereador Maurício da Costa (MDB), o Lito, falou em nome do governo. Segundo ele, a manutenção do Quilombo poderá ser feita após resolver problemas em outras localidades do município. “Ali é importante, sim. Mas ali não mora ninguém e se alaga não vai entrar na casa de ninguém. Concordo contigo [Silas] mas estamos resolvendo primeiro a situação de locais que sofrem com alagamentos. As pessoas são muito mais importantes do que um calçadão na praia”, afirmou Lito em plenário.
Distrito Turístico
Por meio de assessoria de imprensa, a prefeitura de Penha informou que fazer a manutenção do calçadão do Quilombo, agora, “seria desperdício de dinheiro público”. Segundo o governo, há um projeto de revitalização do calçadão, que inclui uma extensão até Armação. A proposta, de acordo com o governo, está cadastrada em Brasília e o recurso virá do Programa Regional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), fonte que a prefeitura busca para dar vida aos projetos do Distrito Turístico de Penha.
“O Ministério do Turismo assinalou que seria possível a liberação dos recursos pleiteados ao Prodetur nos próximos meses, por isso a expectativa é que essas obras possam acontecer ainda este ano”, concluiu o governo.
Boa noite
Além, da situação precária conforme bem relatado acima, agrava- se ainda a presença maciça de pessoas alcoolizadas, outras consumindo drogas e alguns com olhares ameaçadores às pessoas de bem que ali circulam. A partir das 15h00 torna- se um ambiente perigoso.