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Associação de vans escolares e de turismo de Penha busca regularização da atividade no município

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Donos de vans estiveram segunda-feira à noite na Câmara (Foto: Raffael do Prado)

A prefeitura está trabalhando em um projeto de lei para regulamentar o transporte escolar, turístico e empresarial de vans em Penha. Segunda-feira, integrantes da Associação do Transporte Escolar, Turismo e Colaboradores de Penha (Atetucope) estiveram na Câmara para apresentar aos vereadores algumas demandas da entidade: a principal delas é a regulamentação da atividade no município.

A Atetucope conta com 32 empresas associadas; todas, segundo o presidente da entidade, Marco Aurélio Leite, 52 anos, trabalhando de maneira irregular. “Eu, por exemplo, atuo no segmento há 12 anos. Nós precisamos de uma lei que nos fiscalize. Queremos ser ouvidos e cobrados pelo Poder Público”, disse Marcos.

Vans nas estradas

O vice-presidente da entidade, Marcelo Figueiredo da Silva, 37, disse que 80% da frota de vans que transitam pela cidade é composta por Besta. Os veículos da Kia, aponta Marcelo, aguentam mais o tranco nas ruas da cidade.

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“Tem muita rua com buraco. Mas a gente percebe uma preocupação do atual governo com essa questão. Mesmo assim, queremos poder cobrar melhorias na infraestrutura, pois os nossos gastos de manutenção são altos”, disse Marcelo. A empresa dele oferece transporte escolar e turístico.

O vereador Luizinho Américo (PSDB) falou sobre a regulamentação do transporte de vans na última sessão da Câmara. “Essas empresas dependem de um alvará para regularização. É um anseio deles. A regulamentação é urgente até para fomentar ainda mais o transporte turístico”, afirmou Luizinho.

Jefferson Custódio, da C&O Contabilidade Consultoria (empresa que ajudou a fundar a Atetucope), explica  que a regulamentação dos transportes é uma necessidade para a cidade. “São muitas microempresas de transportes abertas na cidade sem alvará de funcionamento. Com isso, todo mundo perde: os pequenos empresários que querem se regulamentar, para sair da clandestinidade, e a cidade perde com a falta de cobrança dos alvarás e ISS”, explicou Jefferson.